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‘Sem recursos, não tem como superar essa crise’, diz Brito sobre Santas Casas

Por Rebeca Menezes

‘Sem recursos, não tem como superar essa crise’, diz Brito sobre Santas Casas
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O deputado federal Antônio Brito (PTB), presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas, defendeu nesta terça-feira (14) que, sem recursos, não há como contornar a crise vivida pelo setor. Em entrevista ao Bahia Notícias, o parlamentar defendeu que os governos têm apoiado a causa, mas isso não é o suficiente. “O que é necessário é ter mais recursos para a saúde. Boa vontade é fundamental, mas recurso também é fundamental. Sem isso, não tem como superar essa crise”, avaliou. Segundo Brito, há três ações previstas para tentar reverter as dívidas bilionárias das Santas Casas da Bahia. Primeiro, seria necessário buscar o reajuste do pagamento de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), feito por todo setor nacional; a segunda seria refinanciar as dívidas do setor com os bancos; e a terceira reabrir o prazo do Prosus – programa que anistia as dívidas de impostos das entidades filantrópicas. “Muitas não conseguiram entrar porque o programa foi aberto no meio do ano passado, no período da Copa do Mundo. É preciso que o programa dê mais 90 dias para que as empresas possam se inscrever”, defendeu. Ele comemorou, ainda, a iniciativa do secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas de tentar viabilizar um empréstimo na Caixa Econômica Federal de R$ 200 milhões, para socorrer as Santas Casas. Brito admitiu, contudo, que, caso não haja melhoria na situação atual, as entidades vão continuar a sofrer a crise nos próximos anos. “Tem que colocar o reajuste do SUS anualmente, senão não tem condições. O governo não dá reajuste desde 2013. Enquanto isso aumenta água, luz, folha de pagamento... Não tem como fazer nem com as melhorias de gestão que estão sendo implementadas”, afirmou. Para ele, neste primeiro momento, a necessidade mais importante é suprir a demanda. “Como as Santas Casas não vão fechar as portas, vão continuar na crise. Então é importante que elas façam seu dever de casa. É uma via de mão dupla: Sem recurso não funciona, mas sem aperfeiçoamento de gestão também não", vaticinou.