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Prevista para 2015, Fiol conclui em 2017; Porto Sul passa de 2017 para 2019

Prevista para 2015, Fiol conclui em 2017; Porto Sul passa de 2017 para 2019
Foto: Alberto Coutinho/GOVBA
O secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, garantiu nesta quarta-feira (13), durante audiência pública na Comissão Especial da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e Porto Sul, a conclusão das duas obras tema do colegiado, mas em prazo superior ao estimado inicialmente. “Temos certeza que as obras da Fiol serão concluídas em 2017 e as do Porto Sul em 2019”, disse o titular da Casa Civil. Com conclusão prevista para 2015 e funcionamento esperado já em 2016, a ferrovia – que funcionará como via de acesso ao porto – só terá, segundo o secretário, as obras terminadas dois anos depois do prazo. A mesma diferença existirá em relação ao Porto Sul, que só deve ficar pronto, de acordo com Dauster, em 2019. Em entrevista ao site Bahia Econômica concedida em março deste ano, publicada no site da Casa Civil, ele afirmara que se as obras do Porto Sul encerrassem  em 2018, a data já seria “longínqua”. “Não, em verdade o que nós estamos discutindo com a Bamin é que o ano de 2018 nos parece uma data um pouco longínqua e que seria importante acelerar os processos construtivos, acelerando técnicas que permitissem reduzir prazos, para que no máximo em 2017, nós já tivéssemos operações portuárias no Porto-Sul”, afirmou o secretário à época. 


Foto: Divulgação/GOVBA

Durante a audiência pública, Dauster apontou que, apesar do novo prazo, o esforço será para conseguir iniciar as obras ainda em 2015 e concluir em 2018. Após a liberação da licença de instalação ocorrer em dezembro de 2014, a licença de supressão vegetal está prevista para ser liberada dentro de 60 dias. O secretário informou ainda, durante a reunião, que o Estado encomendou um estudo para uma nova tecnologia de quebra-mar, produzido com caixões pré-moldados, já utilizado por diversos países, que reduzirá pela metade o tempo de implantação e diminuirá o custo da obra de R$ 3 bilhões para R$ 1,4 bilhão. Dauster afirmou ainda que a Bahia Mineração continuará responsável pelas obras do porto, e que a empresa está comprometida em cumprir as cláusulas do contrato. Em relação a Fiol, o chefe da Casa Civil foi questionado sobre a mudança de traçado da ferrovia, que passará a fazer a conexão final com a ferrovia Norte-Sul em Campinorte, em Goiás, em vez de Figueropólis, no Tocantins, e afirmou que a alteração se dá para aumentar a atração econômica e transformar a região Nordeste em um dos maiores pólos de exportação do país, o que aumentaria a viabilidade do Porto Sul. Sobre os atrasos nos pagamentos dos funcionários da Valec, estatal que executa as obras, foi informado que a situação já foi regularizada até o mês de março, “faltando verificar os resultados das atividades do mês de abril para a realização dos pagamentos”.