Associação cobra implantação de sistema que coibiria crimes automotivos

A Associação das Empresas de Sinalização, Programação Visual, Placas e Letreiros do Estado da Bahia (APL) questionou, nesta quarta-feira (27), a demora da implantação de um sistema de controle e fiscalização de fabricação de placas, anunciado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Segundo a APL, a informatização do processo já era uma reivindicação do grupo há algum tempo e o Detran-BA anunciou a nova norma em junho desde ano. À época, o órgão divulgou que o sistema de controle de placas automotivas e seu rastreamento até o destino final coibiria a comercialização ilegal das placas, assim como proliferação de veículos clonados, furtados e roubados para utilização de assaltos, sequestros, saidinhas bancárias e outras modalidades criminosas. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o Ministério Público Estadual teriam sido apontados, inclusive, como parceiros no processo. Mas, até então, nada foi feito. "Já são passados 90 dias desde que tais mudanças foram anunciadas pelo Detran-BA através da imprensa. Até o presente momento nada foi implantado. Que isso não venha passar de um factóide criado, já comum em administrações anteriores”, diz a APL em nota divulgada no jornal A Tarde.