'Não foi nada de cozinhar nem de esgarçar ninguém', diz Wagner ao apostar em paz com Nilo
Por Carol Prado/ Evilásio Júnior
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O governador Jaques Wagner (PT) minimizou, durante o anúncio que confirmou a chapa situacionista que concorrerá na próxima eleição estadual, os impactos após a confirmação da derrota do presidente da Assembleia Legislativo Marcelo Nilo (PDT) na disputa pela vaga de vice. O chefe do Executivo baiano aposta que, apesar da mágoa inicial do deputado, evidenciada em entrevista à Rede Tudo FM 102,5, nesta quinta-feira (20), o partido seguirá na sua base de apoio. "Eu acredito que sim. A gente tem uma relação muito forte. O [Carlos] Lupi e o PDT nacional têm uma relação muito boa com o ex-presidente Lula e com a presidenta Dilma. Creio que vão marchar. [...] Eu não posso pedir que não haja sentimento em Marcelo Nilo. É evidente que tem, porque ele trabalhou, pleiteou... Eu acho que tem que esperar passar esse momento em que a emoção está maior do que a razão. Eu acho absolutamente natural, porque todo mundo batalha pelo que acredita, mas eu acredito que a gente continua junto", ponderou. Segundo ele, embora a escolha do PP para o posto já fosse publicamente conhecida, Nilo não foi desrespeitado no processo. "Não é verdade. Eu acho que a Bahia já me conhece e o meu espírito é sempre conciliador. Eu tenho o maior carinho e respeito pelo PDT e pelo PP, como por todos os partidos. Sou grato, porque quando houve a ruptura com o PMDB, em agosto de 2009, tanto o PDT quanto o PP foram convidados para acompanhar o racha, e o PDT e o PP ficaram comigo e ampliaram a sua presença no governo. Eu não vou fazer medida de régua, porque política não se mede com régua. Então, os dois para mim foram importantes", analisou.