Interdição de espaço aéreo durante jogos da Copa vai provocar cancelamento de 800 voos

A decisão dos responsáveis pela segurança na Copa do Mundo de implantar zonas de exclusão no espaço aéreo durante os horários de jogos deve trazer transtornos para companhias aéreas e, pelo menos, 16 mil passageiros. A medida impede que qualquer aeronave convencional voe, em um raio de sete quilômetros a partir dos estádios de oito cidades-sede. Apenas aviões militares terão permissão, em situações excepcionais, de voar nas áreas restritas. Assim, aeroportos localizados em Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus, Fortaleza, Recife e Curitiba ficarão fechados para pousos e algumas decolagens devem mudar de horário. De 12 de junho a 13 de julho, as companhias aéreas Gol, TAM, Avianca e Azul terão que cancelar, pelo menos, 805 voos e alterar horários e locais de partidas de outros 150. As medidas foram apresentadas às empresas por membros da segurança da Copa na semana passada. Pelo planejamento, as zonas de exclusão aérea serão ativadas de acordo com o cronograma das partidas do Mundial. No jogo de abertura, por exemplo, os voos serão proibidos três horas antes da partida e até quatro horas depois do pontapé inicial. Já nas partidas da primeira fase, o espaço aéreo será fechado uma hora antes e até três horas depois. Na final, está prevista interdição três horas antes e quatro horas depois. Nas demais fases, quando há previsão de prorrogações e até disputas de pênaltis, a regra passa a valer uma hora antes e quatro depois. Em Salvador e Recife, os pousos podem ser deslocados para Natal nos horários das partidas. As informações são do jornal O Globo.