PV está próximo a PSB e PT: ‘Neto, Souto e Geddel não nos convidaram’, diz Ivanilson
Por Evilásio Júnior
Foto: Robson Oliveira/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Aliado do prefeito ACM Neto e protagonista na última eleição – quando rachou a aliança histórica que mantinha com o PT da Bahia e lançou a professora Célia Sacramento como vice na chapa do DEM – o PV pode voltar a compor com a base aliada do governador Jaques Wagner na eleição de outubro. Em entrevista no praticável da Rede Tudo FM 102,5 e Bahia Notícias, no circuito Osmar (Campo Grande), nesta segunda-feira (3), o secretário municipal da Cidade Sustentável e ex-presidente estadual do Partido Verde, Ivanilson Gomes, revelou que a sigla tem independência para marchar com quem achar melhor na campanha deste ano. “Eu digo sempre que tem uma situação que não teria nem discussão. Se o prefeito fosse candidato a governador não tinha nem o que se discutir. Naturalmente, nós apoiaríamos Neto, o que seria uma situação muito lógica, até porque o PV assumiria a prefeitura de Salvador [com a vice-prefeita Célia Sacramento]. Não sendo ele o candidato, como ele tem afirmado constantemente, isso nos deixa muito livres para que a gente escolha o nosso caminho”, pontuou Ivanilson. Segundo ele, o atual comandante da legenda, Alan Lacerda, prefeito de Lícinio de Almeida, mantém conversas avançadas com a senadora Lídice da Mata, pré-candidata a governadora pelo PSB – que já teria discutido a aliança com a executiva nacional pevista –, mas não descarta uma recomposição com o grupo petista. “O partido tem feito conversas com o PT, particularmente com o candidato a governador Rui Costa”, revelou o secretário, ao pontuar que, internamente, “não há constrangimento” em retomar o apoio. “É claro que isso não exclui, de forma nenhuma, qualquer candidatura no campo da oposição, até porque, acredito eu, o próprio partido está muito mais nesse campo do que no campo da situação, porém o partido nunca foi chamado a conversar por nenhum desses candidatos”, cobrou, ao emendar: “Até o momento o prefeito não nos convidou [para discutir eleiçã], nem Geddel nem também Paulo Souto”.