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IPTU: Gilmar rechaça Salvador ‘parada’

Por Alexandre Galvão

IPTU: Gilmar rechaça Salvador ‘parada’
Foto: Max Haack/Ag Haack / Bahia Notícias
Recebida pela oposição como ameaça, a fala do prefeito ACM Neto (DEM) de que a cidade “vai parar” (veja aqui) se o aumento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) for derrubado, foi contestada pelo líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Gilmar Santiago (PT). Em contato com o Bahia Notícias, o petista disse que a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) (veja aqui) aberta pela Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA) confirmou a previsão que ele já havia feito no início do processo. “Na Reforma Tributária, eu usei uma metáfora que dizia: a dose [a receita] do remédio que ele queria dar para o doente [salvador] poderia ser excessiva e, em vez de curar, iria matá-lo. O tiro poderia sair pela culatra e saiu. As pessoas não têm como pagar”, alegou. O aumento da taxa, segundo Santiago, não levou em conta as outras duas reformas tributárias que a cidade passou na gestão de João Henrique (PSL). “Nós votamos na reforma tributária de João Henrique que aumentou os recursos da cidade. Proporcionalmente, Salvador foi a cidade que mais cresceu a arrecadação ente as capitais. E nada disso foi levado em conta”, acusou. A teoria do “Robin Hood”, criada pelo secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, segundo o líder, é mais uma “ação falaciosa” da atual gestão. “O aumento atinge os assalariados, a classe trabalhadora. O acréscimo não é de 35% em média. Isso é a trava, mas ela é cumulativa... É um processo cheio de irregularidades”, apontou. O edil aproveitou a oportunidade para aconselhar Neto. "Ele tem que ter humildade e admitir que foi um processo errado, e em vez de pressionar a Justiça, construir um processo de diálogo, interromper essa cobraça e andar em um outro caminho. A cidade não vai parar", finalizou.