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Wagner diz que 'verdadeira campanha começa em junho' e decreta: 'Missão cumprida'

Por Rodrigo Aguiar/ Evilásio Júnior

Wagner diz que 'verdadeira campanha começa em junho' e decreta: 'Missão cumprida'
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Em seu último ano à frente do Estado, o governador Jaques Wagner (PT) não cumpriu o trajeto de oito quilômetros entre as igrejas de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no Comércio, e do Bonfim. No curto período que esteve em contato com a imprensa, se furtou em falar de eleições. Com recomendação médica de evitar o esforço devido a uma fissura no tornozelo, o petista abandonou o cortejo com a primeira-dama Fátima Mendonça e a ministra da Cultura, Marta Suplicy – estreante na celebração –, nas imediações do Mercado Modelo, e só retomou a caminhada no Largo dos Dendezeiros, na altura do Colégio da Polícia Militar, e tentou "jogar o brilho" para o seu candidato: o secretário da Casa Civil Rui Costa (PT), mas a caravana dispersou. Na Colina Sagrada, o chefe do Executivo baiano permaneceu por cerca de 40 minutos, interagiu com a população e as baianas que fizeram a lavagem das escadarias e se retirou do evento, em definitivo, sem ser notado pelos jornalistas. Antes de se recolher, ele afirmou ter convicção de que a festa popular não pode ser avaliada como termômetro eleitoral. "A verdadeira campanha começa em junho ou julho. Agora não é o momento", estimou. Com o postulante à sua sucessão escolhido e o "ano de realizações" – em virtude de uma série de inaugurações previstas para 2014 – Wagner decretou que entregará o cargo no dia 31 de dezembro sem ressentimentos: "Saio com uma sensação de missão cumprida". Apesar de ser o indicado do governador, durante o trajeto Rui viu de perto a "concorrência" do seu parceiro de chapa e postulante a senador Otto Alencar (PSD). Embora não tenha sido hostilizado, o petista ouviu em diversos trechos o coro de "Otto governador", abafado na comitiva governista pela clave do PT, que rebatia "Rui governador".  À exceção de alguns cartazes contrários à atual administração, não houve protestos organizados contra nenhuma figura do governo. Se a receptividade ao candidato petista não foi calorosa, por outro lado Wagner tem a tranquilidade de acalmar a base e argumentar que não foi um desastre.