NAVALHA NA CARNE
No decorrer das investigações, nomes de membros da PF começaram a aparecer nas interceptações telefônicas, inclusive o do próprio Paulo Bezerra, que passou a ser monitorado. Daí foi deflagrada a operação “Navalha”, que, de acordo com o juiz Durval Neto, teve início para investigar a própria Polícia Federal. Hipótese que foi descartada por Bezerra, em entrevista coletiva, dia 22. “O nome de Zuleido e a associação da Gautama foram fatos que surgiram no decorrer das investigações e, definitivamente, mudaram o foco da operação Navalha”, afirmou o juiz. Por fim, Durval Neto garantiu que não consta nenhuma acusação formal, muito menos provas de envolvimento de Paulo Souto e de Jaques Wagner nas investigações.