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Governo tenta acordo, oposição ataca sindicatos e reajuste de servidores encalha na AL-BA

Por Evilásio Júnior

Governo tenta acordo, oposição ataca sindicatos e reajuste de servidores encalha na AL-BA
Fotos: Tiago Melo/ Bahia Notícias
Se depender da oposição, o projeto de reajuste dos servidores estaduais, acordado entre governo e sindicatos na última sexta-feira (3), não será votado na sessão desta terça (7) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A bancada da minoria não aceitou a proposta de dispensar as formalidades para que a matéria fosse apreciada e, além de prometer dificultar a tramitação, atacou as entidades de classe que selaram o pacto.

No entendimento do líder dos contrários, deputado Elmar Nascimento (PR), as instituições que acataram o aumento linear do funcionalismo (2% entre janeiro e junho deste ano e 5,84% – a correção da inflação anual – de julho a dezembro) se "venderam". "O governo cooptou os dirigentes dos sindicatos, mas ainda não cooptou a oposição. Amanhã [terça], com certeza, a Casa não vota [o reajuste]. Podem até votar a urgência, mas vamos sangrar que os sindicatos estão vendidos ao governo. A média da proposta é de 3,85%, abaixo do índice de inflação. Não é de surpreender o governo propor, mas sindicato que aceita reajuste abaixo da inflação, para mim, é pelego. Não compactuamos com jogo de cena. O que os dirigentes estão recebendo para compactuar com esse tipo de coisa?", questionou o chefe oposicionista, indignado, em entrevista ao Bahia Notícias.

Apesar do mal-estar, o líder da maioria, Zé Neto (PT), ainda espera convencer os adversários políticos com o argumento de que, se não houver acordo entre as bancadas, não haverá tempo hábil para que o aumento salarial saia na folha deste mês. "É óbvio que a oposição não tenha ficado satisfeita com a negociação. Quero amanhã conversar com racionalidade e espero que haja bom senso e tranquilidade para selar a garantia de que os servidores não serão prejudicados", pontuou o petista ao BN. Caso os parlamentares aprovem apenas o requerimento de urgência, a votação deverá ser adiada por, pelo menos, mais uma semana. Nesta terça, além da pauta salarial, os deputados pretendem votar a medida que impede a privatização da Embasa. Com o imbróglio dos servidores, embora tenha sido prometido para o dia 7, o pleito da redução do recesso parlamentar – de 90 para 60 ou 30 dias – só deverá acontecer na próxima quinta (9) na sessão da chamada "Assembleia Itinerante" em Jequié, no sudoeste baiano, conforme expectativa de Zé Neto.