Reforma Tributária: Dirigente da Fieb pede redação mais clara e tempo para discussão
Por Evilásio Júnior
Fotos: Kin KIn/ Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A dubiedade do projeto, opinada por juristas de companhias diversas, conforme Ventim, tem impedido inclusive que a indústria saiba precisamente qual será a consequência da reforma para o segmento. "A leitura não é minha. É de vários advogados altamente qualificados. Não de um, nem de dois, nem de três. A indústria já verificou todos os impactos? Não. Está tão complicado que vários advogados reunidos, vários tributaristas reunidos, vários empresários que se dedicam a isso, como o nosso Conselho de Assuntos Fiscais e Tributários, ainda hoje não haviam definido completamente um parecer sobre todos os itens que teriam que ser melhor explicados pelo Executivo. Não foram capazes de escrever um texto completo de todos os impactos", relatou. Victor Ventin avalia que a capital baiana "precisa melhorar a sua arrecadação" e se diz "disposto a ajudar", mas teme que a norma seja implementada de forma açodada. "O regime de urgência parece pouco tempo para um projeto tão amplo, que trata de tantos assuntos. Nós precisamos ouvir muito o secretário ou ouvir muito o Executivo para entender e até nos tranquilizar a respeito de certas leituras que, a priori, parecem preocupantes", aferiu. A avaliação do dirigente é a de que, como o setor tem enfrentado dificuldades, "não é o melhor momento" para se aumentar a tributação das empresas. Nesta quinta-feira (11), Mauro Ricardo não compareceu à audiência pública realizada pela Câmara de Vereadores. Mandou o subsecretário, George Tormin.