LAMA NA BAHIA II
Ainda de acordo com a revista, entre 2003 e 2006, durante a administração de Paulo Souto, só a Seviba recebeu mais de R$ 70 milhões do governo estadual. O grupo, segundo a PF, começa suas fraudes antes das licitações. Com a conivência de servidores públicos, as empresas de Clemilton e Marcelo obtêm as certidões negativas necessárias para disputar os contratos. Depois, ganham as concorrências, dirigidas para favorecê-las. A matéria ainda cita o envolvimento do presidente do Tribunal de Contas da Bahia, Antônio Honorato de Castro Neto, indicado para o órgão pelo senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA); o diretor administrativo da Secretaria de Saúde, Hélcio de Andrade Júnior, e o chefe de gabinete da mesma pasta, Wedner Souza da Costa. Oposição e situação vão ter muito o que explicar.