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Operação Porto Seguro: Líder do governo lembra que PMDB comandava Indústria e Comércio, mas nega anormalidade

Por Evilásio Júnior

Operação Porto Seguro: Líder do governo lembra que PMDB comandava Indústria e Comércio, mas nega anormalidade
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O pedido da ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha – acusada de integrar uma quadrilha desvendada pela Operação Porto Seguro –, para que o governador Jaques Wagner recebesse empresários, em fevereiro de 2009, "não teve absolutamente nada de anormal", na opinião do líder da maioria na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT). De acordo com e-mails interceptados pela Polícia Federal, o requerimento partiu diretamente do diretor afastado da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, suposto líder do esquema. A audiência atenderia às pretensões de Carlos Cesar Floriano, do grupo Tecondi, e Alípio José Gusmão, do grupo Formitex, que estariam interessados em pedir incentivos fiscais para reativar uma fábrica do setor químico no Centro Industrial de Aratu, na Região Metropolitana de Salvador. O secretário estadual de Indústria, Comércio e Mineração da época, Rafael Amoedo, era indicado pelo PMDB, partido presidido na Bahia pelo deputado federal Lúcio Vieira Lima, que cobra explicações de Wagner sobre o episódio. "Acho que está na hora de dar um ponto final a esse disse-me-disse sobre a marcação de agenda por Rosemary com empresários aqui na Bahia. Até porque, não teve absolutamente nada de anormal. Nada que botasse em xeque o princípio da moralidade", avaliou Zé Neto, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo o parlamentar, apesar da rivalidade local entre petistas e peemedebistas, também não se deve levantar qualquer dúvida sobre a conduta do ex-titular da pasta. "Rafael Amoedo é uma pessoa ilibada e, inclusive, é meu amigo pessoal. O deputado Lúcio tem que ter cuidado ao fazer ilações com pessoas envolvidas nesse processo. As empresas nem se instalaram na Bahia. As conversas não evoluíram. Se quer fazer política, vamos focar em questões mais importantes, como o fechamento da Azaleia. Vamos buscar o diálogo. No governo federal, PT e PMDB são parceiros. Em vez de acusar um ao outro, vamos buscar uma saída", sugeriu o governista. Até agora, o encerramento da atividade de 10 unidades da indústria calçadista já causou cerca de 4 mil demissões na região de Itapetinga, no sudoeste baiano. Sobre o caso Rosemary, Wagner nada declarou.