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Unafres questiona criação de novo circuito carnavalesco

A criação de um quarto circuito na Cidade Baixa para o Carnaval de 2013 foi questionada pela União de Afoxés, Afros, Reggaes e Samba do Estado da Bahia (Unafres). A entidade, que representa 76 instituições de matriz africana, afirma não ter sido procurada para discutir o projeto Afródromo, apresentado pela Liga dos Blocos Afros da Bahia à prefeitura na última terça-feira (21). “A quem interessa esse novo circuito? A tal da Liga é formada por apenas seis entidades e foi apresentada como sendo representantes dos blocos afros e afoxés. Não fomos procurados em nenhum momento para discutir sobre a proposta e viemos a público dizer que todas as entidades devem fazer parte dessa nova discussão que mudará o carnaval”, indagou o presidente da Unafres, Gilsoney de Oliveira, que também é representante do afoxé no Conselho Municipal do Carnaval (Comcar). O representante do segmento afro no Comcar, Paulo Kambuí, também fez questionamento semelhante e classificou a proposta da liga como “segregação no carnaval”. Segundo a presidente do Afoxé Kambalagwanze, Iracema Neves, a base do projeto partiu de oficinas ministradas em 2009 e 2010 pelo Sebrae e a Secretaria Estadual de Cultura. Contudo, foi modificado e perdeu sua essência.  “Dessas oficinas, vários projetos foram desenvolvidos, inclusive a formação de uma Liga que agregaria todos os segmentos culturais. Foi surpresa ver o projeto da ‘Liga das Entidades Culturais do Estado da Bahia e Região Metropolitana’ passar para mãos que modificaram essencialmente a filosofia original”, diz. Durante o evento ocorrido no Palácio Thomé de Souza, o cantor e compositor Carlinhos Brown , um dos idealizadores da Liga, afirmou que o projeto foi idealizado há cerca de dois anos. “Nisso Brown não errou, foi em 2010, mas nem ele, nem as entidades que formam a Liga participaram da construção desse projeto”, ressalta Iracema.