Demitidos do HEC reclamam pagamento da rescisão; responsabilidade é de empresa terceirizada, diz Sesab
Por Bárbara Souza
Foto: Divulgação / Secom-BA
A demissão mais de 800 funcionários do Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, foi tema do pronunciamento do deputado estadual Carlos Geilson (PTN) na manhã desta quinta-feira (16). O parlamentar cobrou da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) providências em relação ao processo demissional dos funcionários. “Fiquei sabendo dessa situação através do relato de um funcionário, que veio me pedir ajuda”, disse Geilson. Ele conta que, segundo relato do trabalhador, desde o dia 31 de julho o Instituto Sócrates Guanaes (ISG) encerrou suas atividades na gestão da unidade e solicitou a todos os colaboradores que entregassem as carteiras para as respectivas baixas dentro do prazo legal de 10 dias. Ainda conforme o relato, até o momento, as verbas rescisórias não foram pagas e as carteiras não foram devolvidas, mas colocadas à disposição dos ex-funcionários sem a devida baixa e sem nenhuma satisfação de quando a rescisão será paga. Procurada pelo Bahia Notícias, a assessoria de comunicação da Sesab explicou que a gestão do HEC está a cargo das Obras Assistenciais de Irmã Dulce (Osid), que recontratou todos os profissionais originários da administração anterior. No último dia 1º, a pasta e a entidade firmaram um contrato emergencial, que tem vigência de seis meses. Ainda de acordo com a assessoria, a eliminação das pendências trabalhistas anteriores é de responsabilidade do ISG, empregador dos terceirizados.