NOVOS CAPÍTULOS DA NOVELA DAS BARRACAS DE PRAIA

Foto: Daniel Pinto

Dois fatos novos surgiram no caso das barracas de praia da orla marítima de Salvador. O primeiro diz respeito ao pedido de afastamento do juiz Carlos D'Ávila (responsável pelo caso), realizado pelo advogado dos barraqueiros. No segundo, o Ministério Público Federal (MPF), que é autor da ação, pediu inclusão dos permissionários das barracas como parte do processo. É aí que mora o perigo. De acordo com o procurador-geral do município, Pedro Guerra, se os barraqueiros forem reconhecidos como parte do processo, “todos os atos anteriores serão considerados nulos”. Guerra sustenta que diante dessa nova situação e também levando em conta os conflitos entre comerciantes e agentes da Sucom (responsáveis pela demolição dos escombros), ele achou por bem indicar a suspensão do processo de demolição. “É melhor interromper a demolição e depois, se for o caso, retomar os trabalhos; do que demolir as barracas e depois ter que arcar com indenização para os permissionários”, disse.