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Imbassahy considera ‘um acinte’ condição de exílio no Brasil para blogueira cubana

Por Evilásio Júnior

Imbassahy considera ‘um acinte’ condição de exílio no Brasil para blogueira cubana
Foto: Elton Bonfim/ Ag. Câmara
O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) considerou um “acinte” a condição dada pelo assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, para que a cubana Yoani Sanchez consiga o exílio no Brasil. O representante do governo federal, que acompanha a presidente Dilma Rousseff no Fórum Social Temático, em Porto Alegre (RS), informou que o visto para que a blogueira venha ao Brasil foi concedido, embora a permissão para sair do seu país de origem dependa de autorização do governo cubano. No entanto, Garcia colocou como condição para recebê-la o estancamento às críticas que profere ao regime originado por Fidel Castro. "Acho difícil para ela manter esta atividade [o blog] como exilada. O exilado político não pode ter atividade política no país que o recebe. Não me parece que ela queira isso", avaliou. Para Imbassahy, o ato é incoerente. “É um desrespeito à liberdade de imprensa e aos direitos humanos. Mais grave ainda é observar que, no fórum, estava lá Cesare Battisti [ex-ativista político italiano], que foi ao Palácio do Piratini [sede do governo gaúcho] agradecer à proteção do governador Tarso Genro. Isso é o PT”, criticou. Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália pela autoria direta ou indireta de quatro homicídios e outros crimes e, após se esconder no Brasil, em 8 de junho de 2011, conseguiu não ser extraditado em uma polêmica decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Antes disso, em 31 de dezembro de 2010, o então presidente Lula e Genro, seu ministro da Justiça à época, já tinham decidido não mandar o condenado de volta à Europa.