Associações querem maior atuação do MP no Carnaval de Salvador
Mais de cem associações carnavalescas protocolaram no Ministério Público Estadual (MPE) dois requerimentos para pedir a investigação de uma denúncia feita pelo bloco Siri com Todi contra a Mesa Diretora do Conselho do Carnaval. O episódio está inserido no âmbito das investigações, iniciadas em 2009 pelo MP, sobre a venda de vaga na fila do desfile de Carnaval. As entidades que cobram a apuração do caso Siri com Todi são representadas pelas Associações dos Blocos de Salvador, dos Afoxés da Bahia, dos Blocos Afros da Bahia, dos Blocos Travestidos, dos Segmentos Indígenas, pela Associação Baiana dos Trios Elétricos Independentes e a União dos Blocos de Percussão. De acordo com os grupos, há a necessidade de apurar as circunstâncias que envolvem o Siri com Todi, entidade carnavalesca que deixou de desfilar durante muitos anos na folia e que, “misteriosamente”, foi contemplada com o segundo lugar da fila no circuito mais cobiçado do carnaval. As associações também cobram que o Ministério Público atue em outras frentes. Na opinião das entidades, a praça pública da praia de Ondina foi “privatizada pela prefeitura de Salvador em favor de um camarote particular e merecia do MP da Bahia uma atuação imediata para embargar essa obra”.