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PF deflagra 'Operação Blast' contra uso de explosivos na pesca em Salinas da Margarida

Por Redação

Homem com colete da PF
Foto ilustrativa: Reprodução / Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nas primeiras horas desta quarta-feira (17), a Operação Blast, uma ofensiva estratégica para desarticular grupos que utilizam artefatos explosivos na pesca marítima. Toda a operação concentrou-se no município de Salinas da Margarida, região do Recôncavo Baiano. As equipes policiais federais e militares cumpriram três mandados de busca e apreensão.

 

As ordens judiciais visam colher provas sobre a origem dos explosivos e a identificação de outros envolvidos na prática criminosa. A investigação aponta que o uso desses materiais não é apenas um crime ambiental, mas um problema de segurança pública de larga escala.

 

Segundo informações da Polícia Federal, o uso de bombas no mar gera consequências devastadoras em múltiplas frentes:

  • Destruição de Ecossistemas: A detonação interrompe bruscamente o ciclo de reprodução da fauna marinha e destrói recifes de coral.

  • Danos ao Patrimônio: Moradores da costa têm relatado tremores e danos estruturais (como rachaduras) em suas casas devido à força das explosões.

  • Risco à Vida: A prática coloca em perigo imediato a integridade física de banhistas, mergulhadores e dos próprios pescadores.

  • Prejuízo Econômico: Ao dizimar cardumes inteiros, a pesca ilegal prejudica os pescadores artesanais que atuam dentro da legalidade e dependem do equilíbrio ambiental para sua subsistência.

 

Os investigados pela Operação Blast podem ser indiciados pelos crimes de posse ilícita de artefatos explosivos e pesca mediante uso de explosivos. Caso sejam condenados, as penas acumuladas podem chegar a 11 anos de reclusão, além de multas pesadas aplicadas pelos órgãos de controle ambiental.

 

A Polícia Federal ressaltou que as investigações continuam para determinar se há uma rede de comercialização ilegal de explosivos abastecendo a região. Para além dos agentes federais a ação também contou com o suporte tático da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA) da Polícia Militar da Bahia.