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Justiça nega liberdade a médico e dentista presos na Operação USG e decisão cita prefeito de Formosa do Rio Preto

Por Francis Juliano

Justiça nega liberdade a médico e dentista presos na Operação USG e decisão cita prefeito de Formosa do Rio Preto
Foto: Reprodução / Portal do Cerrado

A Justiça Federal de Barreiras, no Extremo Oeste da Bahia, negou liberdade ao médico Epifânio João da Cruz Neto e ao dentista João Rocha Mascarenhas, ambos presos na segunda fase da Operação USG, que apura irregularidades na área da saúde em Formosa do Rio Preto, na mesma região.

 

Os magistrados decidiram declinar da competência, encaminhando os processos para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

 

Na decisão desta segunda-feira (1°) que negou o pedido de soltura de Epifânio Neto, o juiz de garantias Fábio Moreira Ramiro mencionou o nome do atual prefeito de Formosa do Rio Preto, Manoel Afonso de Araújo (PSD), como parte do inquérito que investiga supostas irregularidades na execução de contratos de saúde no município.

 

Epifânio foi apontado pela polícia como um dos responsáveis pelos exames fraudulentos de ultrassonografia (USG) identificados na investigação. Já o cirurgião-dentista João Rocha Mascarenhas também teve o pedido de liberdade negado, permanecendo à disposição da Justiça.

 

Além dos dois profissionais de saúde, a Operação USG também prendeu o vereador Hildjane Leite Souza (PSD), de 50 anos, enfermeiro e ex-secretário de saúde e Maria Raquel de Araújo Santos, sócia administradora de uma empresa contratada pela secretaria de saúde da cidade. Ela é suspeita de ter facilitado pagamentos irregulares. Ainda não há confirmação se ambos continuam detidos.

 

A Operação USG apura um possível esquema de fraudes em serviços de saúde, o que incluía exames superfaturados ou não realizados, além de irregularidades contratuais e possíveis desvios de recursos públicos. O TRF-1 deve analisar os casos a partir do encaminhamento feito pela Justiça Federal de Barreiras.