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Estudantes do Sudoeste baiano criam estufa automatizada para fortalecer agricultura familiar

Por Redação

Estudantes do Sudoeste baiano criam estufa automatizada para fortalecer agricultura familiar
Foto: Gabriel Pinheiro / Secti

Três estudantes do Colégio Estadual Luís Prisco Viana, em Lagoa Real, no Sudoeste, desenvolveram uma estufa agrícola automatizada voltada para agricultores familiares do semiárido baiano.

 

A inovação, criada por Mayara Cardoso, Letícia Guanaes e Karllos Avelar, sob orientação da professora Izis Pollyanna, procura melhorar a qualidade do solo, otimizar o uso da água e tornar o cultivo de hortaliças mais eficiente. As informações são da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado [Secti].

 

Conforme a pasta, a estufa utiliza adubação verde e integra tecnologias acessíveis ao pequeno produtor. Para o estudante Karllos Avelar, o diferencial do projeto está no alto nível de automação. O sistema é controlado por aplicativo e opera por meio de um software inteligente.

 

"Nas estufas tradicionais, tudo depende do manejo manual. No nosso modelo, a automação reduz a necessidade de intervenção constante e aumenta a eficiência produtiva", explicou o aluno. O protótipo também ajuda a minimizar efeitos das variações climáticas e da salinidade do solo, problemas frequentes no semiárido.

 

A estudante Mayara Cardoso diz também que a criação de um banco de dados agrícola com orientações personalizadas para cada tipo de cultivo, facilita o trabalho de agricultores com pouca experiência técnica. Ainda segundo a pasta, o projeto foi destaque no Bahia Tech Experience (BTX), maior evento de inovação da Bahia, realizado pela Secti em parceria com o Sebrae.

 

Animados com a repercussão, os estudantes já planejam patentear a tecnologia e criar uma startup. “Recebemos propostas de universidades e institutos para continuar a pesquisa. Queremos expandir essa rede de colaboração”, afirma Letícia Guanaes.

 

Para a professora Izis Pollyanna, iniciativas como essa reforçam o papel da educação científica no desenvolvimento regional. "Quando os jovens têm contato com ciência e empreendedorismo, desenvolvem autonomia, pensamento crítico e capacidade de solucionar problemas reais da comunidade", disse a docente.