Rowenna Brito afirma que projeto federal sancionado por Lula segue o "SUS Educacional" do estado
Por Ronne Oliveira
Ainda na defesa pela chamada “integração das redes de ensino”, projeto que a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) chama de “SUS Educacional”, em entrevista concedida ao Projeto Prisma do Bahia Notícias (BN) nesta segunda-feira (17), a secretária Rowenna Brito defende a parceria com municípios, e afirmou que a iniciativa baiana serviu de molde para a legislação sancionada pelo presidente Lula.
“Minha marca é essa, a integração da educação. Lá atrás eu falava sobre isso, e o presidente Lula acabou de sancionar essa nova legislação, que valida a direção que já havíamos tomado. Eu falei isso recentemente: o estudante bate na porta do prefeito, não na da secretária Rowenna. Essa aproximação é consolidada hoje”, explica a educadora.
Para a secretária, o governo da Bahia ainda pode apoiar de outras formas mais integrativas justamente por meio de convênios com o governo do estado, mesmo com dificuldades de orçamento.
“A gente tem que apoiar os municípios. Eu nunca fiz tanto convênio com municípios como a gente está fazendo agora. Eles não têm condições de fazer tudo; o sonho é grande, mas o orçamento não comporta. Apoiar os municípios com convênios é necessário. Os 417 têm formação com a parceria pedagógica; até mesmo aqui em Salvador a prefeitura usa material do Bahia Alfabetizada", complementa.
“SUS DA EDUCAÇÃO”
A essência desse modelo defendido pela secretária Rowenna Brito é justamente a superação dessa divisão, focando na garantia da continuidade do estudante desde a creche até o fim do Ensino Médio. " A criança só tem 7 anos uma vez; se não é alfabetizada, ela vai ter problemas para continuar estudando. Ou a gente faz essa grande relação, ou teremos cada vez mais gente fora da escola”, explica.
Com a convergência apoiada pela lei federal, será diretamente implicado em:
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Gestão Compartilhada: Criação de arranjos regionais e microrregionais onde Estado e municípios planejam juntos o uso de recursos, infraestrutura (como escolas de tempo integral) e a política pedagógica.
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Melhoria do Financiamento: Maior eficiência na aplicação dos recursos do FUNDEB e potencial atração de fundos federais vinculados à adesão de padrões de governança.
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Foco na Qualidade: Estruturação de um currículo comum e sistemas de avaliação padronizados para garantir que o aluno receba o mesmo padrão de ensino, independentemente de estar na rede municipal ou estadual.
Confira a entrevista ao BN:
