Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

MP recomenda desfiliação de 84 policiais militares filiados a partidos políticos na Bahia

Por Redação

MP recomenda desfiliação de 84 policiais militares filiados a partidos políticos na Bahia
Foto: Divulgação

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou que 84 policiais militares da ativa, lotados em unidades da região oeste do estado, se desliguem dos partidos políticos aos quais estão filiados. A medida foi tomada após um levantamento do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) identificar a irregularidade, que viola a Constituição Federal e o Estatuto dos Policiais Militares da Bahia.

 

A recomendação, expedida no último dia 6, foi enviada aos comandos de Policiamento da Região Oeste (CPR-O), da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT-O) e da Companhia Independente de Policiamento Especializado do Cerrado. O MP ressaltou que a filiação partidária de militares em exercício fere os princípios da hierarquia, disciplina e neutralidade política.

 

Embora o Estatuto estadual não traga proibição expressa, a legislação federal é clara ao vedar o vínculo de militares da ativa com partidos políticos. O Ministério Público determinou que os comandos notifiquem os policiais para que realizem a desfiliação no prazo de até 15 dias após o recebimento da notificação.

 

Em caso de descumprimento, deverão ser instaurados procedimentos administrativos disciplinares. Além disso, as unidades devem implementar rotinas periódicas de checagem junto à Justiça Eleitoral para evitar novas irregularidades. O MP também solicitou o envio de um relatório detalhado sobre as medidas adotadas em até 45 dias. O não atendimento à recomendação poderá resultar em ações judiciais e responsabilização funcional das autoridades competentes.