Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Interior

Notícia

Dois meses após triplo homicídio, perícia analisa 700 vídeos para tentar esclarecer crime no Sul da Bahia

Por Redação

Dois meses após triplo homicídio, perícia analisa 700 vídeos para tentar esclarecer crime no Sul da Bahia
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O triplo homicídio que chocou Ilhéus, no Litoral Sul, completou dois meses sem solução nesta quarta-feira (15). No momento, a Polícia Civil aguarda o resultado da análise de cerca de 700 vídeos coletados na região onde o crime aconteceu. As imagens seguem em análise no Departamento de Polícia Técnica (DPT) em Salvador.

 

Segundo o G1, o objetivo é reconstruir a dinâmica do crime e identificar o trajeto e o comportamento dos suspeitos antes e depois das mortes. Durante as investigações, um homem foi preso.  

 

O crime ocorreu no dia 15 de agosto passado, na Praia dos Milionários, ponto turístico de Ilhéus. As vítimas – Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos; Maria Helena do Nascimento Bastos, de 41; e Mariana Bastos da Silva, de 20 – foram encontradas mortas com marcas de facadas em uma área de mata.

 

Dez dias após o caso, Thierry Lima da Silva confessou ter assassinado as três mulheres. No relato, disse que agiu sozinho quando tentava assaltar as vítimas. Apesar da confissão, perícias genéticas não encontraram DNA do suspeito nas vítimas nem nas três facas apreendidas. O DPT ressalta, no entanto, que a ausência de material genético não exclui a participação dele no crime.

 

Foto: Reprodução / TV Bahia

 

No curso da apuração, a Justiça autorizou a prorrogação do inquérito por mais 60 dias, dando prazo até novembro para conclusão das investigações.

 

Moradoras de Ilhéus, as vítimas eram amigas e vizinhas. Alexsandra e Maria Helena trabalhavam em escolas da rede municipal, enquanto Mariana, filha de Maria Helena, cursava Engenharia Ambiental. Elas haviam saído para passear com o cachorro de estimação de Mariana quando desapareceram.

 

Câmeras de segurança registraram o momento em que as três caminhavam pela areia, lado a lado, pouco antes de desaparecerem. O caso gerou comoção e protestos na cidade, com manifestações, pedindo justiça.