Polícia civil prende mulher suspeita de fraude e desvio de mais de R$ 30 mil em vendas de colchões em Conquista
Por Redação
A Polícia Civil da Bahia, através da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Vitória da Conquista, executou na manhã desta terça-feira (14) um mandado de busca e apreensão contra uma mulher de 36 anos. Ela é investigada por suposto furto mediante fraude em uma empresa do ramo de colchões, resultando em um prejuízo superior a R$ 30 mil.
Segundo informações do Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, as investigações foram iniciadas em setembro deste ano, após denúncias indicarem uma série de irregularidades na gestão de vendas da empresa.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pela Justiça Criminal da Comarca local e cumprido por equipes da DRFR. Ela é suspeita de aplicar diversos golpes pela região no sudoeste baiano.
O inquérito policial detalhou o modus operandi da investigada, que incluía simulação de vendas de colchões e travesseiros, entregas indevidas de produtos a terceiros sem a devida autorização e, crucialmente, o recebimento de valores diretamente em sua conta pessoal, desviando o fluxo financeiro da empresa.
Imagens capturadas por câmeras de segurança reforçaram as suspeitas, registrando a mulher liberando produtos para indivíduos desconhecidos e acompanhando-os até o veículo de transporte.
A situação se agravou após o seu desligamento da empresa. Segundo a Polícia Civil, mesmo após ser demitida, a suspeita continuou a manter contato com antigos clientes e proferir ameaças, indicando a continuidade das ações ou tentativas de interferência nas investigações.
Durante o cumprimento da medida judicial, foram apreendidos quatro aparelhos celulares e um caderno de anotações, materiais que serão encaminhados para a perícia técnica.
As apurações revelaram um histórico preocupante: a mulher já havia sido indiciada por crimes semelhantes em 2024, quando trabalhava em outro estabelecimento comercial na cidade. A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos informou que as investigações prosseguem em andamento para concluir o inquérito e responsabilizar a suspeita pelos danos causados às vítimas.