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Familiares acusam negligência em morte de bebê em maternidade de Alagoinhas

Por Francis Juliano

Familiares acusam negligência em morte de bebê em maternidade de Alagoinhas
Maternidade Dr. João Carlos Meireles Paulilo | Foto: Amilton André / Secom
Um caso de negligência médica pode ter causado a morte de um bebê na maternidade pública de Alagoinhas, no agreste baiano. O filho de Erica Souza Chaves, de 18 anos, João Gabriel Chaves de Santana, nasceu de parto normal na quinta-feira (3) na Maternidade Dr. João Carlos Meireles Paulilo. O bebê veio a falecer na segunda-feira (7). Segundo Erica, a criança “nasceu saudável, com 3,9 quilos”, mas a falta de tratamento adequado após uma complicação impediu que o bebê se recuperasse ou fosse transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.  A mãe do recém-nascido conta que no dia seguinte ao parto foi informada que o menino precisaria de “banho de luz” – procedimento indicado para casos de icterícia [conhecido como “amarelão”, que deixa a pele amarelada pelo excesso de bilirrubina não metabolizada no fígado]. “Eles não cuidaram direito. Uma médica que viu o bebê indicou uma UTI neonatal, e a maternidade ficou de fazer o contato com outros hospitais”, relata. Ela ainda acrescenta que o menino foi entubado, mas foi dito a ela que só a transferência poderia aumentar as chances de vida do bebê, o que não ocorreu. A versão contada por Erica é confirmada pela irmã dela Mércia Souza Chaves, de 20 anos. “Eles disseram que passaram o caso para a central de regulação para conseguir vaga no Hospital da Criança {em Feira de Santana], mas eu liguei para lá e não havia nenhum pedido”, conta. Os familiares do bebê exigem explicação e pretendem levar o caso à Justiça. “A gente quer justiça. Porque se aconteceu com meu filho, pode acontecer com o filho de qualquer um”, desabafou Erica. O Bahia Notícias tentou o contato com a direção da maternidade João Carlos Meireles Paulilo, mas não conseguiu falar com os responsáveis pela unidade.