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Três delegados são ouvidos em primeiro dia de julgamento do caso Binho Galinha

Por Redação

Três delegados são ouvidos em primeiro dia de julgamento do caso Binho Galinha
Foto: Max Haack / Bahia Notícias

As audiências de instrução e julgamento dos réus da Operação El Patrón seguem no segundo dia nesta quarta-feira (24) em Feira de Santana. Três delegados [um deles federal] indicados pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) foram ouvidos nesta terça-feira (23) como testemunhas de acusação.

 

Além das testemunhas de acusação estão previstas outras 77 de defesa. Os réus, que incluem o deputado Binho Galinha (PRD); a esposa dele, Mayana Cerqueira da Silva; e o filho do político, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, devem ser ouvidos por último. Segundo a TV Subaé, o próprio Binho Galinha esteve presencialmente no Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana, nesta terça, acompanhando o julgamento. No total, 14 pessoas foram denunciadas.

 

Foto: Ed Santos / Acorda Cidade [Arquivo]

 

Conforme apuração do Bahia Notícias, a defesa de Galinha tentou adiar a realização das audiências, alegando dificuldade em acessar documentos digitais do processo. No entanto, uma decisão da juíza Márcia Simões Costa recusou o pedido e determinou que a autoridade policial disponibilizasse a juntada de documentos em um prazo de cinco dias.

 

A realização das audiências foi possível após a Primeira Turma do STF manter os efeitos da Operação El Patrón e negar, por unanimidade, no dia 12 de setembro um agravo regimental movido por Binho Galinha. A decisão veio após o Supremo reverter uma determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anulava as provas colhidas pela Operação El Patrón contra o deputado e outros integrantes que integravam uma milícia em Feira de Santana. 

 

Kléber Cristian Escolano de Almeida, o “Binho Galinha”, é apontado como pivô de uma organização criminosa que atua como milícia, prática de receptação, contravenção do jogo do bicho, extorsão, agiotagem, lavagem de capitais e outros delitos na região de Feira de Santana.

 

A El Patrón foi deflagrada no dia 7 de dezembro de 2023. Na ocasião foram cumpridos dez mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 40 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas. 

 

Desde a primeira fase da operação, o deputado Binho Galinha nega participação no crime e diz que confia na Justiça.