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Estudantes do Oeste baiano criam tijolos ecológicos com plástico reciclado e fibras naturais

Por Redação

Estudantes de colégio estadual em Barreiras
Foto: Reprodução / Secti

Dois estudantes de um colégio estadual de Barreiras, no Extremo Oeste baiano, desenvolveram uma alternativa sustentável para a construção civil. A construção de tijolos ecológicos feitos a partir de plástico reciclado e fibras naturais. A iniciativa busca reduzir o impacto ambiental e oferecer uma opção mais acessível para obras, especialmente em projetos de habitação popular.

 

Segundo a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a ideia partiu de João Victor Souza e Carlos Gutemberg, estudantes do Colégio Estadual Democrático Marcos Freire, sob orientação da professora Sheila Barreto e coorientação de Alex Soares Sobrinho. O projeto nasceu nos clubes de ciências da rede estadual, que incentivam soluções inovadoras com foco na sustentabilidade.

 

Para fabricar os tijolos, os estudantes utilizam plásticos recicláveis, como PET, Pead e PVC, além de cimento, areia fina e fibras de coco. Segundo Sheila, a combinação desses materiais garante leveza, resistência e reaproveitamento de resíduos que, de outra forma, seriam descartados de forma inadequada. A coleta, seleção e moldagem dos materiais foram feitas com recursos próprios.

 

“Nosso grupo buscou todos os insumos do projeto, o que já é uma forma de reciclagem”, afirmou Carlos Gutemberg. De acordo com dados da Abiplast [Associação Brasileira da Indústria do Plástico], o PET é comum em garrafas de refrigerante, o Pead é mais resistente e usado em frascos de leite e produtos de limpeza, enquanto o PVC é rígido e durável, sendo amplamente aplicado em tubulações.

 

O projeto, que conta com apoio da Secretaria da Educação do Estado (SEC), também tem potencial impacto social. A expectativa é que os tijolos ecológicos custem menos que os convencionais, beneficiando programas de moradia popular.

 

Ainda segundo informações, os próximos passos incluem a conclusão dos testes de resistência, a organização dos resultados e a busca por parcerias com instituições ou empresas que possam viabilizar a produção em escala.