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Caso de intolerância contra terreiro em Brumado é remetido para Justiça estadual

Por Francis Juliano

Vandalismo em terreiro de Candomblé, em Brumado
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O processo que apura uma invasão, vandalismo e furto contra um terreiro de candomblé em Brumado, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, foi remetida à Justiça estadual. A decisão foi tomada pelo juiz João Batista de Castro Júnior, da Justiça Federal de Vitória da Conquista, também no Sudoeste.

 

Conforme entendimento do magistrado, ficou demonstrado pelo Ministério Público Federal (MPF) na Bahia a competência da esfera estadual no caso de intolerância religiosa. Além disso, a Polícia Civil [estadual] já tinha feito uma investigação mais aprofundada sobre o fato.

 

O juiz também considerou que os outros crimes imputados aos réus [furto qualificado, dano qualificado e dano material] também não estariam sob competência da União. Os dois réus foram identificados como Ivanildo Rocha da Silva e Danúbio Augusto da Silva. O primeiro, um ex-candidato a vereador pelo PMB, conhecido como "Cartão Vermelho". O segundo, um policial militar.

 

Conforme o MPF, no dia 5 de fevereiro de 2022, a dupla usou um trator para invadir o Centro Cultural do Candomblé Castelo Alto do Xangô, pertencente à Sociedade Floresta Sagrada Alto do Xangô. Eles ainda teriam depredado o interior do espaço, ofendido com palavras racista e ameaçado integrantes do grupo.

 

Os dois ainda são acusados de roubar objetos do terreiro que depois foram revendidos a terceiros.