São Francisco do Conde vive impasse na chapa governista para eleições de 2024
Por Redação
A cidade de São Francisco do Conde, Região Metropolitana de Salvador a pouco mais de 81,7km da capital baiana, vive um impasse na chapa governista encabeçada pelo prefeito Antônio Calmon (Progressistas), que busca a reeleição.
De acordo com o jornal A Tarde, Calmon tem sido cortejado e pressionado a ceder a vaga de vice para um vereador, que ao longo do mandato do atual prefeito, foi voz oposicionista ao governo dele.
O nome em questão é Marivaldo Amaral, que de acordo com informações dos bastidores, vem tentando constranger pessoas próximas ao governador para que o nome dele seja imposto na vaga de vice de Calmon.
A situação imposta por Amaral não tem sido bem digerida e a preferência é para que Ró Valentim, irmã da ex-prefeita Rilza Valentim, falecida precocemente quando exercia seu segundo mandato de prefeita, assuma o papel.
Segundo o A Tarde, Ró, que já esteve no União Brasil e é pré-candidata pela Federação Brasil da Esperança, alertou aos aliados o risco de ter o vereador ao lado, já que Marivaldo foi condenado pela Justiça Federal por malversação de dinheiro público quando exerceu os cargos de secretário de educação e de fazenda.
Além da situação com a Justiça Federal, outro ponto contra Amaral são supostos textos anônimos que teriam sido divulgados por ele criticando empresários e ameaçando pessoas que pretendem apenas uma formação de aliança entre o governo estadual e o prefeito.
Outro nome que circula como sugestão para compor a chapa de Calmon é o indicado pelo ex-deputado federal Ronaldo Carletto, o do secretário licenciado de Infraestrutura e Meio Ambiente Luizinho Basanez, que possui a confiança do atual prefeito e é bem avaliado por seus projetos em prol da Baía de Todos os Santos.
Luizinho conta ainda com o apoio do deputado federal Pastor Sargento Isidório, e de acordo com a publicação, o deputado é a favor da dobradinha entre os Progressistas e o Avante.
Apesar de todas as questões apontadas por apoiadores de Calmon, o atual prefeito disse que pode vir a dobrar com Marivaldo, mas desde que seja realizado o tão prometido apoio ou aval do governador.