Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Interior

Notícia

Secretária afirma que passivo histórico explica quilombolas baianos fora de locais de origem

Por Francis Juliano

Secretária afirma que passivo histórico explica quilombolas baianos fora de locais de origem
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

A Bahia tem a maior população quilombola do país, 397 mil habitantes, mas registra o maior número de quilombolas fora das comunidades. Apenas 5,23% moram nas comunidades. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) e fazem parte do Censo 2022.

 

Segundo a secretária da Promoção da Igualdade Racial, Angêla Guimarães, a desvalorização das comunidades e a falta de políticas públicas ao longo da história influenciam no índice.

 

“Estamos nisso porque o Brasil historicamente atuava de costas para o reconhecimento das especificidades da população negra, da população rural, das populações tradicionais. Então, essas populações sequer eram contabilizadas. Essa política de valorização é recente. Houve a Constituição de 1988, mas só no governo Lula teve a criação do primeiro ministério da Igualdade Racial, e na Bahia isso começa em 2007. É um reconhecimento tardio”, disse ao Bahia Notícias.

 

Segundo Guimarães, o fato de 95% dos quilombolas baianos estarem fora de suas comunidades traz uma tarefa e tanto para o estado. “Esses números não nos deixam dormir. Esses números ampliam a nossa responsabilidade enquanto Estado. Acelerar processos, fazer com que poços artesianos sejam abertos para que a água chegue nessas comunidades, fazer com que o Minha Casa Minha Vida se amplie, que tenham atendimento básico e primário de saúde, de educação básica, ou seja, uma série de ações”, declarou.