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Em fim de mandato, Zé Coca fala sobre futuro da UPB e impacto de reajustes em cofres municipais

Por Mauricio Leiro / Matheus Lens

Em fim de mandato, Zé Coca fala sobre futuro da UPB e impacto de reajustes em cofres municipais
Foto: Mauricio Leiro/ Bahia Notícias

Prestando homenagem aos gestores e funcionários na inauguração da reforma da União dos Municípios da Bahia (UPB), que aconteceu nesta terça-feira (31), o prefeito de Jequié, Zé Cocá, comentou sobre a reta final da sua gestão à frente da entidade, sobre os impactos do aumento do piso salarial dos professores e o custo da alíquota do INSS nos cofres dos municípios, além da polêmica envolvendo o Censo do IBGE e o cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

 

"Foram dois anos de muito trabalho, criamos uma relação particular com muitos prefeitos. Hoje fizemos uma reunião para discutir questões de importância para os municípios. O municipalismo é a maior referência do Brasil, e de uns anos pra cá os municípios vêm perdendo receita, se avaliar já recebemos 25% a 30% da receita total do bolo, hoje estamos com menos de 15%, então o achatamento das receitas tem prejudicado diretamente a população", disse.

 

O parlamentar também falou sobre a preocupação da UPB em como pagar o piso salarial dos professores. "A UPB e os prefeitos nunca estarão contra o aumento de salário de ninguém, só queremos ter o subsídio de pagamento desse salário. A enfermagem é uma classe que merece ser valorizada e nos últimos anos foi quem mais perdeu, mas é importante que a União nos ajude para bancar isso, a mesma coisa o piso dos professores. Tem municípios que têm condições de pagar, mas outros que vão chegar a mais de 100% da receita do Fundeb, só com o pagamento de professor, então isso precisa ser discutido com cuidado", afirma.

 

Como última instância, Cocá não descarta a possibilidade de judicializar o caso dos reajustes salariais. "Foi escolhido que todos os municípios da Bahia peçam a APLB 60 dias de prazo para fazer um estudo das regiões que têm condição de fazer esses pagamentos. Judicialização para mim é o último efeito, a solução é conversar para saber se tem dinheiro", diz.