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PF prende acusados de contrabando de vinhos da Argentina em SAJ, Feira e Camaçari

Por Redação

PF prende acusados de contrabando de vinhos da Argentina em SAJ, Feira e Camaçari
Foto: Divulgação / Polícia Federal

Duas pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (9) em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo, durante operação da Polícia Federal (PF). Intitulado de Houdini, a operação combate uma organização criminosa responsável por esquema milionário de descaminho [contrabando] de vinhos de origem argentina. 

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

A suspeita é que o grupo, espalhado pelos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, movimentou mais de R$ 100 milhões. Ainda na Bahia, a PF cumpre dois mandados de prisão: um em Feira de Santana e outro em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os nomes dos presos não foram divulgados. 

 

Foto: Reprodução / Blog do Valente

Já os mandados de busca e apreensão no estado são: cinco em Feira de Santana, dois em Santo Antônio de Jesus, e um em Camaçari, Lauro de Freitas, também na RMS, e Paulo Afonso, na divisa com Sergipe e Alagoas. Conforme a PF, a investigação começou ainda neste ano, depois da apreensão de uma carga de vinhos argentinos no município gaúcho de Horizontina. A carga não tinha documentação legal.

Foto: Divulgação / Polícia Federal

No curso da apuração, a PF mapeou os principais integrantes da organização criminosa e identificou que, de dezembro de 2020 a abril de 2022, o grupo movimentou mais de R$ 100 milhões. O esquema funcionava da seguinte forma: a carga ilegal ingressava no Brasil pela fronteira noroeste do Rio Grande do Sul, em embarcações que usavam portos clandestinos na margem brasileira do Rio Uruguai para descarregar a mercadoria.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Em seguida, o vinho era levado para os estados de São Paulo e Bahia para ser vendido. Durante as investigações, foram realizadas oito apreensões vinculadas à organização criminosa, que totalizaram mais de 17 mil garrafas de vinho.

 

NOME DE OPERAÇÃO

O nome da operação, Harry Houdini, é em alusão a um dos mais famosos escapologistas da história, devido as suas habilidades de escapar de algemas, correntes, celas e prisões.

 

Da mesma forma, os membros da organização criminosa buscavam escapar das ações fiscalizatórias das autoridades policiais para promover a entrada ilegal de milhares de garrafas de vinhos argentinos. (Atualizado às 9h35)