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Oeste: Ruralista se retrata em vídeo e diz que caso de gravar voto 'não foi brincadeira'

Por Francis Juliano

Oeste: Ruralista se retrata em vídeo e diz que caso de gravar voto 'não foi brincadeira'
Foto: Reprodução / Instagram

O empresário ruralista flagrado em um áudio em que sugeria que patrões obrigassem trabalhadoras a gravar o voto através de celulares, colocados no sutiã (ver aqui), se retratou da irregularidade. Em vídeo postado nas redes sociais, Adelar Eloi Lutz disse que a situação “não foi brincadeira” (clique aqui) e que o áudio deve ser agora desconsiderado.

 

“Eu venho a público para esclarecer a toda sociedade brasileira que assediar trabalhadores a votar ou deixar de votar em qualquer candidato é ilegal. Nenhum empregador pode interferir   no livre exercício do voto. Minhas declarações anteriores devem ser desconsideradas. Não foram uma brincadeira, e por isso me comprometi a me retratar e a indenizar a sociedade pela ilegalidade praticada. Tanto as pessoas que trabalham para mim quanto aquelas que são empregadas em outras empresas não devem se sentir coagidas. Registrar o voto por filmagens é ilegal e ninguém pode exigir do trabalhador que declara seu voto ou comprove em quem votou para manter emprego ou qualquer vantagem”, diz trecho do vídeo de retratação.

 

Devido ao caso, o fazendeiro também se comprometeu a pagar uma indenização de R$ 150 mil em acordo feito com o Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia (saiba mais aqui).