Eunápolis: Greve da APLB 'prejudica os alunos e tem cunho político', diz Cordélia Torres

A prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (UB), afirma que a greve decretada pela APLB/Sindicato é “política e prejudica alunos e seus pais”. A greve já dura 40 dias e recentemente decisão judicial determinou o retorno de 50% dos professores à sala de aula.
Atualmente, um professor em Eunápolis tem um dos maiores vencimentos da Bahia e os salários são pagos antecipadamente no dia 25 de cada mês. Este valor é maior do que o estabelecido pelo Governo Federal em janeiro com o reajuste do piso salarial, equiparado em R$ 3.845,00. E há professores que têm vencimentos aproximadamente de R$ 5.500,00 e docentes, segundo a Prefeitura, com salário no valor aproximado de R$ 8.000,00.
“Muitos professores não concordam com a greve da APLB/Sindicato e querem estar na sala de aula. E nossos alunos ficaram dois anos sem aula devido à pandemia e agora são obrigados a ficarem em casa. A greve da APLB/Sindicato prejudica cerca de 20.000 alunos”, diz Cordélia Torres.
A gestão municipal também alega que a manifestação realizada nesta sexta-feira (10), na BR-101 foi “política”. Segundo a Prefeitura, havia muitos manifestantes que não são da rede municipal de ensino e integram os quadros do Instituto Federal da Bahia (Ifba). E houve gritos de "Fora, Bolsonaro" na passeata.
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