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Pintadas: Defensoria pede liberdade de homem que seria inocente em homicídio

Por Francis Juliano

Pintadas: Defensoria pede liberdade de homem que seria inocente em homicídio
Homem está detido em Ipirá, na mesma região / Foto: Google Maps

Uma ação da Defensoria Pública do Estado (DPE) pede absolvição e soltura de um homem que está preso há quase um ano na carceragem de Ipirá, na Bacia do Jacuípe. Segundo o órgão, Túlio de Jesus Silva foi preso injustamente acusado pela morte de uma mulher em agosto do ano passado na cidade de Pintadas, na mesma região.

 

O crime vitimou Adeniclei Ribeiro de Assis, conhecida como Morena, na noite do dia 18 de agosto de 2021. Túlio foi preso um dia depois do crime e, desde então, segue detido. Familiares e testemunhas rechaçaram a autoria do acusado.

 

Conforme relato da DPE, Túlio estava em casa quando ocorreu o assassinato e momentos antes câmeras de segurança teriam mostrado que ele seguia para a residência, que fica em sentido contrário ao bar Beira Rio, local do assassinato. O relato é que o crime ocorreu por volta das 20h10, e a passagem de Túlio aconteceu às 19h50. Entre os dois locais a distância é de 1,7 quilômetro.

 

O álibi é reforçado pelo testemunho da mãe que informou que o filho ainda fez uma refeição assim que chegou em casa. Ainda segundo a Defensoria, algumas testemunhas mostraram versões conflitantes, e algumas delas chegaram a dizer que Túlio Silva não era nenhum dos dois acusados que invadiram o bar, anunciaram um assalto e vitimaram Adeniclei Ribeiro de Assis.

 

A DPE apontou outras supostas falhas na investigação policial, sobretudo na fase de reconhecimento. Conforme a Defensoria, o primeiro reconhecimento foi feito por apenas um policial militar. Depois, foi dito que o acusado tinha feições indígenas, o que foi rechaçado pelas testemunhas, que apontaram características de pessoa grisalha e branca. Uma testemunha também negou que tenha feito reconhecimento na delegacia, mas mesmo assim teve o nome registrado na repartição.

 

Houve ainda um caso, acrescenta a DPE, de uma testemunha que era repetidamente abordada para indicar Túlio como autor do crime, mas negou que ele fosse o autor do homicídio. O órgão disse ainda que, no dia em que foi preso, o acusado foi retirado de casa sob agressões.