Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

Cachoeira: Após relato de ameaças, prefeita tem suporte de segurança do Estado

Por Francis Juliano

Cachoeira: Após relato de ameaças, prefeita tem suporte de segurança do Estado
Foto: Divulgação / Ascom / Prefeitura de Cachoeira

Desde que relatou ameaças de morte (ver aqui), a prefeita de Cachoeira, no Recôncavo, Eliana Gonzaga, passou a ter um suporte de proteção da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-BA). Nesta segunda-feira (19), um oficial da PM esteve com a gestora como parte das ações. Uma nova audiência com o titular da SSP-BA, Ricardo Mandarino, também deve acontecer em breve.

 

Eliana Gonzaga já fez dois boletins de ocorrência sobre as ameaças. Os casos começaram no final de 2020, logo após ela vencer a eleição municipal. Dois apoiadores, um deles vereador eleito, foram mortos em dezembro e março passado, respectivamente. Gonzaga diz que não sabe de onde partem as ameaças e preferiu não especular sobre nomes.

 

"Eu não posso atribuir esses casos a ninguém, a nenhuma pessoa ou grupo. A gente só pode falar daquilo que pode provar, e eu prefiro nem saber mesmo. Quero deixar o caso com a polícia e a Justiça", disse ao Bahia Notícias. A gestora conta que uma vez atendeu uma ligação e do outro lado ouviu som de rajada de tiros. Antes de ser eleita - ela é a primeira negra a comandar o Executivo Municipal -, Eliana Gonzaga foi vereadora por dois mandatos.

 

Ela conta que nunca sofreu qualquer coisa parecida. "Nunca tive problema com ninguém. Tudo isso se deu depois do resultado das eleições. Cheguei a perder em 2016 quando estava em uma chapa como candidata a vice-prefeita, e também nunca aconteceu isso. Cachoeira nunca teve esse cenário político violento", relatou.

 

Eliana Gonzaga declarou que já recebeu pedidos para renunciar, mas descartou a possiblidade. "Não vou renunciar. O povo não elegeu uma covarde. Nós temos a alma de nossos ancestrais e não vamos renunciar", afirmou.