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Em carta aberta, municípios cobram atitude do presidente frente à pandemia

Por Vitor Castro

Em carta aberta, municípios cobram atitude do presidente frente à pandemia
Foto: Sérgio Lima / Poder 360

Em carta aberta enviada  ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nessa terça-feira (23), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) pediu que o chefe do executivo nacional assumisse a condução no enfrentamento a pandemia da  Covid-19 no Brasil, para que haja maior alinhamento entre as esferas de poder e que sejam dadas respostas efetivas para a situação nacional, além do uso da evidência científica na tomada de decisões. 

 

No documento, a entidade ressalta que o país vive a pior fase da pandemia, afetando diretamente o país tanto na dimensão social quanto  econômica. "O movimento municipalista reitera que a soma de esforços representa o único e inadiável caminho, no qual o papel de coordenação da União faz-se indispensável", diz a carta.

 

Ainda de acordo com a entidade, "o presidente da República deve estar pessoalmente empenhado na execução de campanha de comunicação em prol da eficácia e da segurança das vacinas, além da defesa das medidas não farmacológicas, como o distanciamento social, o uso de máscaras e álcool gel, que vêm sendo adotadas em todo o país por Estados e Municípios. Faz-se urgente também a implementação de medidas pela União nas atividades de âmbito nacional, dando maior efetividade às ações dos demais Entes federados".

 

Defendendo que no momento não cabe a transferência de responsabilidades, mas sim a resolução da pandemia, o documento ressalta a urgência  de ações emergenciais para o fomento à produção e à importação de neurobloqueadores e oxigênio, além de uma operação logística nacional para o monitoramento e o remanejamento desses insumos no território. "Uma nação não pode aceitar cidadãos morrendo sufocados ou tendo que suportar dores indescritíveis decorrentes de intubação sem anestesia. O Brasil está em guerra contra o vírus e, na guerra, todos têm responsabilidades. A União precisa reorientar as plantas produtivas à disposição no país e, mais do que nunca, mobilizar a diplomacia internacional a fim de garantir as condições necessárias, para responder a esta batalha", diz a carta.