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Feira: Professor diz que omissão da Câmara e trabalho de base motivaram votação histórica

Por Francis Juliano

Feira: Professor diz que omissão da Câmara e trabalho de base motivaram votação histórica
Foto: Reprodução / Correio Feirense

Com a ideia de "gabinete de rua", o professor Jhonatas Monteiro promete fazer valer todos os 8.292 sufrágios que lhe deram a maior votação da história da Câmara de Feira de Santana. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta terça-feira (17), o "Rasta", como o educador é conhecido, considera que a razão da escolha pelo nome dele se deve a dois fatores: perda do papel fiscalizador da Câmara e reconhecimento de candidatura.

 

"Primeiro existe uma insatisfação generalizada com a Câmara Municipal. Nos últimos anos a Câmara tem sido omissa aos vários erros que a administração municipal tem praticado, com situações de ilegalidade. Existe um anseio de fazer a Câmara recuperar seu papel de fiscalização. O segundo fator é o reconhecimento do trabalho que o Psol tem feito", declarou. Nascido e criado no bairro da Queimadinha, Monteiro afirmou que pretende levar o mandato para perto da população.

 

"O mandato não é o parlamentar e sua assessoria. O mandato é o envolvimento que o ou a representante consegue fazer junto à sociedade e aproximá-la das decisões tomadas na Câmara. Por isso, a ideia de prestar contas da atividade parlamentar semanalmente, promover a mobilização direta da população no sentido de fazer com que ela apresente também suas propostas", declarou. Para o início do mandato, Jhonatas Monteiro disse que espera travar discussões como a do transporte coletivo. “Nós temos um transporte público muito ruim. Ele é organizado em função do lucro e não de quem usa esse transporte", opinou.

 

O professor também declarou que há eixos que precisam ser discutidos logo, como os efeitos do racismo na cidade que são visíveis também em problemas de infraestrutura de bairros populares e na ocupação do solo. "Feira de Santana cresceu muito nos últimos anos, mas tem um problema muito grave associado à ausência de planejamento, de presença da população nas discussões e o descumprimento da legislação existente", afirmou.