Ilhéus: 'O prefeito não tem capacidade de gestão', diz Bebeto Galvão
por Mari Leal / Lula Bonfim

O ex-deputado federal Bebeto Galvão (PSB), suplente do senador Jaques Wagner (PT), confirmou sua pré-candidatura à prefeitura de Ilhéus e fez diversas críticas à gestão do atual prefeito Mário Alexandre (PSD).
“É um prefeito que não tem capacidade de gestão. Os secretários mandam mais do que ele e transformam o governo em feudos. A heterogenia do governo demonstra a incapacidade de realizar. E vive com mentira, pintando meio-fio, tentando enganar a cidade, fazendo marketing viral e a cidade não tolerará isso”, criticou Bebeto.
Para o pré-candidato, o bloco formado por PT, PCdoB, PSB e PSOL em Ilhéus precisa de unidade programática, para oferecer um projeto para a cidade que recupere os mais diversos setores da administração municipal. “A rede de atendimento básico à saúde é uma vergonha. Na educação, falta o básico para manter uma criança na escola, falta merenda. O transporte na cidade é uma vergonha. Me parece que tem alguma coisa que prende o prefeito aos empresários de transporte. Os ônibus estão caindo aos pedaços”, relatou.
Bebeto revelou que pretende conversar com o PP, para a construção de uma frente ampla, com partidos que formam o bloco de apoio a Rui Costa. Os progressistas possuem Cacá Colchões como pré-candidato à prefeitura ilheense. “Cabe à gente abrir esse debate com o PP, que nós reconhecemos ser um partido da base do governador e que nós não temos nenhum preconceito”, disse.
Perguntado sobre uma possível ingerência do governador, o pré-candidato disse que Rui Costa é “um homem de fino trato” e que, por isso, não irá impor nenhuma candidatura. “Isso é fruto do debate que faremos no conselho político, para analisar as 30 maiores cidades. O governador vai tentar compor com os partidos, analisando o quadro de cada uma dessas cidades. O PSB não se furtará a refletir com o governador a construção de uma frente mais ampla. Isso já estamos tentando fazer na nossa cidade”, concluiu.
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Buscar
Artigos

Alessandro Macedo
A LC 178 e as despesas com pessoal: mais um enterro da Lei de Responsabilidade Fiscal
Como bom baiano, e em pleno dia do Senhor do Bonfim, dia 13 de janeiro de 2021, data que renovamos a esperança de dias melhores, sobretudo, neste difíceis meses de pandemia, somos literalmente chamados há mais um enterro, agora da nossa Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, que já tinha sido mutilada pela Lei Complementar nº 173, que flexibilizou regras daquela norma, dando in tese, um cheque em branco aos gestores para descumprir travas importantes da LRF que tentavam a tão sonhada “gestão fiscal responsável”, jamais atingida por força dos gestores públicos, que sempre utilizaram a máquina pública para o clientelismo, o fisiologismo e o nepotismo, características do modelo patrimonialista ainda presente no Estado brasileiro.