Vitória da Conquista: Aeroporto Glauber Rocha marca nova fase no turismo de negócios

A inauguração do Aeroporto Glauber Rocha na próxima terça-feira (23), em Vitória da Conquista, vai  proporcionar ao Sudoeste baiano um crescimento semelhante ao de regiões próximas a Salvador, além de viabilizar novos voos e uma nova fase no transporte aéreo da região. Cerca de 2 milhões de pessoas serão beneficiadas com o equipamento. 

A ordem de serviço para a construção do aeroporto foi assinada em 2014, quando o governador Rui Costa ainda era secretário da Casa Civil. Nesta quinta-feira (18), em visita ao novo equipamento, Rui lembrou que, nos últimos seis anos, os aeroportos Glauber Rocha e de Natal foram os únicos construídos no Nordeste. 

Ele ainda destacou as melhorias que o novo empreendimento vai proporcionar. “Antes, os aviões vinham para Vitória da Conquista e não se sabia se iria pousar, por causa das serras e da neblina. Agora, isso não acontece mais. O novo aeroporto atende não somente a Bahia, mas também o norte de Minas. Na terça-feira [23], vamos fazer a inauguração oficial. A partir do dia 25, a Gol já vai operar aqui. Teremos voos diários para São Paulo e para Minas Gerais. Conquista, com certeza, será um dos principais aeroportos de fluxo do Nordeste”, ressaltou

O governo estadual recebeu, em 2016, a autorização da Secretaria de Aviação Civil para licitar as obras do terminal de passageiros do novo aeroporto de Vitória de Conquista. Em junho de 2018, o aviso de licitação da concessão pública foi publicado no Diário Oficial do Estado e em agosto do mesmo ano a empresa responsável pela pela gestão, manutenção e exploração das áreas e serviços do novo terminal pelo prazo de 30 anos foi escolhida. 

O novo aeroporto vai ter o dobro da capacidade do antigo aeroporto, sendo possível ampliar a movimentação para 500 mil passageiros até 2020. Agora, grandes aeronaves, a exemplo do Boeing 773-700 (com capacidade para 138 passageiros), poderão pousar em Conquista.

Outra novidade é que o Glauber Rocha também vai minimizar as interferências climáticas nos pousos e decolagens por ter equipamentos mais avançados de navegação aérea.