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Juazeiro: MP denuncia organização criminosa que atuava em Ciretran; 4 seguem foragidos

Juazeiro: MP denuncia organização criminosa que atuava em Ciretran; 4 seguem foragidos
Foto: Reprodução / Blog do Geraldo José

O Ministério Público do Estado (MP-BA) denunciou nove pessoas suspeitas – quatro delas estão foragidas – de um esquema criminoso montado na 8ª Circunscrição de Trânsito (Ciretran), em Juazeiro, no Sertão do São Francisco. Conforme o MP-BA, o esquema se baseava na liberação de documentos falsos, subtração, venda e receptação de veículos depositados no pátio do órgão. No dia 11 de outubro, a Operação “Trânsito Livre” prendeu preventivamente o coordenador da 8ª Ciretran, Ítalo José dos Santos Souza, e o supervisor de inspeção do órgão, Jair dos Santos Santana (lembre aqui).

 

Os dois foram denunciados por organização criminosa e corrupção passiva pelos promotores de Justiça Márcio Henrique de Oliveira, Raimundo Moinhos e Roberta Masunari. Também foram denunciados e tiveram a prisão preventiva os despachantes [foragidos] Jaisson e Souza e Juracy Macena dos Santos; o funcionário público Gedeon Gonçalves dos Santos e o motorista Mardônio Alves de Sousa. O marceneiro Marcondes Alves de Sousa, o chaveiro Reginaldo Dantas do Nascimento e o comerciante Valdeilton Nunes Almeida foram denunciados por crime de receptação, porque adquiriram os veículos com conhecimento de que a compra era produto de um crime.

 

Ainda conforme a denúncia, o coordenador Ítalo José Souza comandava a organização criminosa, que contava com a atuação de despachantes para obter vantagem patrimonial indevida, por meio da subtração de automóveis do interior do próprio órgão e da emissão de documentos públicos falsificados, cobrando valores em troca dos veículos. Em torno de 19 motocicletas chegaram a ser furtadas do pátio do Detran local, em troca de pagamento no valor entre R$ 300 e R$ 400. Segundo a denúncia, um veículo também foi negociado ilegalmente pela organização criminosa pelo valor de R$ 2 mil. Ítalo Souza e Gedeon Gonçalves também foram denunciados por peculato, falsificação de documentos públicos e por inserir dados falsos em sistema de informações.