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Itatim: Notas mostram 'farra' de recursos em evento de jiu-jitsu, apontam vereadores

Por Francis Juliano

Itatim: Notas mostram 'farra' de recursos em evento de jiu-jitsu, apontam vereadores
Foto: Reprodução / Voz da Bahia

Vereadores de Itatim, no Piemonte do Paraguaçu, acusam o prefeito Gilmar Pereira Nogueira de desvios de verba na realização de um evento esportivo. Os edis Clevison Nogueira Nunes, Derneval de Andrade Sampaio e Raimundo Nonato Andrade Peres apresentaram documentos que estariam relacionados à organização do Circuito Brasileiro de Lutas Submission, evento de jiu-jitsu, feito em março de 2017 (lembre aqui). Com aval do Ministério dos Esportes, a prefeitura local recebeu cerca de R$ 1,6 milhão para realizar o evento. Duas organizações, com sede em São Paulo, fechavam a trama. A previsão é que o torneio ocorresse em 11 dias, mas só teve atividade em 3, nos dias 18, 19 e 26 de março. No entanto, todas as despesas tiveram como base o tempo total previsto, ou seja, 11 dias. Entre as exigências da organização do evento, consta o aluguel de seis ambulâncias no valor de R$ 2,8 mil cada, com total de R$ 16,8 mil. No entanto, afirmam os edis, a única ambulância vista no local foi a do próprio município. Outro gasto que chamou a atenção foi a locação de um gerador de energia com preço de diária de R$ 16 mil. Por oito dias, o aluguel do equipamento bateu a soma de R$ 128 mil. A extravagância, aponta os edis, é demonstrada pelo fato de que uma diária de um mesmo gerador poderia ser contratada por R$ 1,1 mil. Caso quisessem comprar um gerador novo, o valor sairia por R$ 68 mil. A farra de dinheiro também previa a contratação de ar condicionado para um ginásio aberto, além da aquisição de 615 shorts, mesmo número para pares de sandália e mochilas de nylon. Conforme o vereador Clevison Nogueira Nunes, o suposto esquema também tinha a participação da ELS-Promoções e Realizações em Eventos e a Confederação Brasileira de Lutas Submission ADCC-CBLS, sediadas no mesmo endereço em São Paulo, e uma pessoa identificada como Elísio Macambira. "O Macambira chegou na prefeitura e São Paulo, tirou a nota avulsa e o prefeito veio e pagou o valor a esse cara. Isso não existe. Foi por isso que nós denunciamos o caso à Polícia Federal e ao Ministério Público", disse o edil ao BN.