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Marca Bahia Notícias

Notícia

Polícia francesa prende mais dois suspeitos de ligação com atentado em Nice

Por Folhapress

Polícia francesa prende mais dois suspeitos de ligação com atentado em Nice
Foto: EFE/EPA/Sebastien Nogier

A polícia francesa prendeu na tarde de sábado (31) mais dois suspeitos de envolvimento com o ataque a faca em uma basílica de Nice, no sul da França, que deixou três mortos, entre os quais uma brasileira.

Dois homens foram detidos, um de 25 anos e outro de 63 --elevando a seis o número total de prisões relacionadas ao atentado realizado na quinta-feira (29).

Segundo fontes relataram à agência de notícias AFP, as duas detenções deste sábado ocorreram na residência de um indivíduo que foi preso horas antes pela polícia: um cidadão tunisiano de 29 anos acusado de associação com Brahim A., responsável pelo atentado.

Brahim, um tunisiano de 21 anos, foi levado a um hospital logo após o ataque, depois de ser baleado na perna, no peito e no ombro por policiais. Na manhã de sábado, seu estado de saúde ainda era grave.

O atentado ocorreu dentro da Basílica de Notre-Dame, em Nice, por volta das 9h (horário local, 5h no Brasil). O agressor matou a facadas o sacristão da igreja e cortou o pescoço da francesa Nadine Devillers, 60, que frequentava o local diariamente.

A terceira vítima foi a brasileira Simone Barreto Silva, 44, também esfaqueada no pescoço. Ela conseguiu escapar da basílica e pedir ajuda, mas morreu em um estabelecimento antes de ser socorrida (ver aqui). Segundo a polícia, durante o atentado, Brahim gritava "Alá é o maior".

Outras duas pessoas já haviam sido presas por suspeita de ligação com o agressor. Na sexta, um homem de 35 anos foi detido porque teria se encontrado com Brahim na véspera da ação, segundo investigadores.

Na quinta, a polícia deteve outro homem, de 47 anos, também por suspeita de ter entrado em contato com o agressor um dia antes do ataque e por ter lhe fornecido um dos telefones encontrados com o terrorista.

Os investigadores tentam esclarecer se a ação foi planejada fora da França. O promotor antiterrorismo Jean-François Ricard afirmou que a investigação vai retraçar a viagem do autor do ataque, que entrou na França em 9 de outubro, depois de passar pela ilha de Lampedusa, na Itália.

Ricard também disse que Brahim tinha um "documento em papel da Cruz Vermelha italiana" e que "o nome dele não está no arquivo de impressões digitais nem era monitorado por serviços de inteligência".

O atentado em Nice foi o terceiro em menos de dois meses. No final de setembro, dois jornalistas foram esfaqueados em Paris e, há duas semanas, o professor Samuel Paty foi decapitado, em dois casos ligados a charges satíricas retratando Maomé feitas pela revista Charlie Hebdo.

O docente mostrou os desenhos a alunos, durante uma aula sobre liberdade de expressão.