Após dominar meio, base vira esperança de melhora do ataque no Palmeiras
por Thiago Tassi | Folhapress

O Palmeiras ainda não convence no Campeonato Brasileiro, mas segue invicto e começa a esboçar um poder de reação. Foi assim neste domingo (6), na virada sobre do Red Bull Bragantino, e quarta-feira, no empate logo depois de o time levar um gol do Internacional. A vitória em Bragança Paulista, além de evitar outro empate na competição, teve a marca da garotada da base, que desponta como esperança de melhora ofensiva.
Agora, a base também vira esperança para resolver o problema ofensivo do time. Ainda pouco criativo e criticado por isso, o Palmeiras viu Gabriel Veron resolver um jogo que caminhava para ser mais um sem brilho e inspiração da equipe.
Entre as várias experiências que faz no setor ofensivo, Luxemburgo começa a olhar cada vez mais para a garotada. Considerado a grande promessa da geração, Veron, que renovou contrato até 2025 na semana passada, entrou no segundo tempo no lugar de Wesley, outra novidade para o duelo de ontem.
Assim, o treinador começa a aumentar o protagonismo de seus jovens atacantes. Titular, Wesley saiu à frente de Willian, que entrou no segundo tempo. Veron saiu do banco, ao contrário de Gustavo Scarpa e Rony, que não foram utilizados contra o RB Bragantino.
No meio, a situação é parecida. O experiente e ex-volante da seleção brasileira Ramires ficou atrás de Danilo, que substituiu Patrick de Paula e fez sua estreia pelo time profissional.
"Hoje em dia a molecada não está nem aí onde vai jogar, com quem vai jogar. E o Palmeiras hoje é referência na categoria de base. São jogadores que merecem oportunidade no elenco. Se eles vão continuar? Não sei. Hoje [domingo] foi o Danilo, tem o Gabriel [Veron]. É uma coisa muito boa, tem que continuar fazendo", afirmou Vanderlei Luxemburgo, após a vitória sobre o time do interior.
Ele explicou que a decisão de deixar Bruno Henrique no banco de reservas tem a ver com o calor na cidade do interior paulista. Para ele, os jovens têm mais vitalidade
"O Patrick de Paula tem pouca idade, consegue jogar mais tempo, e mesmo assim cansou. Eu optei pelo Danilo entrar ali na posição porque tem as mesmas características do Patrick. Sai para o jogo, joga, igual ao Patrick. Não quer saber se está no Maracanã, no Allianz Parque, ele joga", pontuou o comandante.
Luxemburgo revê o Corinthians na quinta-feira (10). O clássico acontece na Neo Química Arena, às 19h15, e deve ser novamente recheado de jovens da Academia palmeirense. Ao que tudo indica, mesclar a juventude com um ou outro jogador mais velho na frente vai ser a estratégia do treinador para o clássico e para as próximas partidas.
"Nós temos uma defesa sólida, volantes sólidos. Temos que encaixar as coisas mais para frente. Tem o Luiz Adriano, agora o Veron, o Wesley, Lucas Lima, que tenho usado mais para a beirada", explicou Luxa.
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