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Queda no preço dos alimentos contribui para deflação de 0,04% em setembro

Por Diego Garcia | Folhapress

Queda no preço dos alimentos contribui para deflação de 0,04% em setembro
Foto: Divulgação

O mês de setembro registrou deflação de 0,04% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). É o menor resultado para este mês desde 1998, divulgou nesta quarta-feira (9) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O principal fator que contribuiu para a deflação foi o grupo alimentação e bebidas (-0,43%), de acordo com o IBGE. O item caiu pelo segundo mês seguido e viu a alimentação no domicílio ter queda de 0,70% nos preços. O tomate (-16,17%), a batata-inglesa (-8,42%), a cebola (-9,89%) e as frutas (-1,79%) foram registros que contribuíram para a variação negativa.

Dez dos 16 locais pesquisados pelo IBGE registraram deflação em setembro. O principal deles foi São Luís, com -0,22%, principalmente devido à queda da energia elétrica, que chegou a -6,97%. Goiânia, por sua vez, teve a maior variação positiva: 0,41%. De acordo com o IBGE, a inflação na capital de Goiás se deu por causa da alta no preço da gasolina, que chegou a 2,80%.

No acumulado de 2019, o IPCA chegou a 2,49%.  Nos últimos 12 meses, ficou em 2,89%. Essa também foi a primeira deflação desde novembro do ano passado, quando o país registrou -0,21%. O recuo no preço dos alimentos já havia refletido no registro de agosto, segundo o gerente do IPCA, Pedro Kislanov. "Já tinha apresentado queda de -0,35%, que se intensificou para -0,43%", disse.

Na ocasião, tomate (-24,49%), batata inglesa (-9,11%), e verduras e hortaliças (-6,53%) tiveram significativas reduções nos preços. "Alimentação no domicílio, que caiu pelo quinto mês consecutivo", afirmou Pedro Kislanov. Outro fator que contribuiu para a deflação foram os preços dos eletrodomésticos e equipamentos, com redução de -2,26%. Assim, o item artigos de residência (-0,76%) contribuiu com -0,03 pontos percentuais no índice do mês.

Outro grupo que apresentou deflação foi comunicação, com -0,01%. Já a energia elétrica, que tem grande peso no item habitação e tinha aumentado 3,85% em agosto, por conta da mudança da bandeira de amarela para vermelha patamar 1, permaneceu estável em setembro. Transportes também demonstrou estabilidade, com aumento nos combustíveis de 0,12%, puxado pelas altas no óleo diesel (2,56%) e etanol (0,46%), indo em sentido contrário à ligeira queda na gasolina (0,04%).