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Notícia

Desemprego cai a 5,2% até novembro e renova mínima da série histórica

Por Leonardo Vieceli | Folhapress

Desemprego cai a 5,2% até novembro e renova mínima da série histórica
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A taxa de desemprego do Brasil caiu a 5,2% no trimestre até novembro, após marcar 5,6% nos três meses encerrados em agosto, que servem de base de comparação, apontam dados divulgados nesta terça (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 

O resultado renova a mínima da série histórica iniciada em 2012. Até então, a menor taxa havia sido de 5,4% no trimestre até outubro deste ano. O IBGE, contudo, evita a comparação direta entre intervalos com meses repetidos, como é o caso dos finalizados em outubro e novembro.
 

A marca de 5,2% veio abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro, que era de 5,4%, conforme a agência Bloomberg.
 

Os dados divulgados pelo IBGE integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que investiga tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.
 

No trimestre encerrado em novembro, o IBGE encontrou 5,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, o menor número de desempregados já registrado na série.
 

Ao longo da Pnad, o maior contingente de desocupados ocorreu no trimestre encerrado em março de 2021, na pandemia de Covid-19. À época, esse indicador chegou a quase 15 milhões de pessoas.
 

A menor desocupação da série histórica foi acompanhada por um novo recorde no número de pessoas ocupadas com algum tipo de trabalho no país: 103,2 milhões.
 

Com isso, o nível de ocupação, isto é, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando, renovou o maior percentual da série: 59%.
 

Em nota, Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, disse que "a manutenção do contingente de trabalhadores em elevado patamar ao longo de 2025 tem assegurado a redução da pressão por busca de trabalho, reduzindo consideravelmente a taxa de desocupação".
 

Os indicadores de emprego e renda vêm em uma trajetória de recuperação no país. Segundo analistas, o movimento refletiu uma combinação de fatores.
 

O desempenho aquecido da economia em meio a medidas de estímulo do governo federal, as mudanças demográficas e os impactos da tecnologia na geração de vagas são questões apontadas para explicar o desemprego baixo.
 

A retomada do mercado de trabalho, porém, não eliminou questões como a informalidade considerada elevada no país. Economistas destacam que ainda há um contingente grande de empregos vistos como mais precarizados.