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Marca Bahia Notícias

Notícia

PF avalia pedir inclusão de Ramagem na lista de difusão vermelha da Interpol

Por Folhapress

PF avalia pedir inclusão de Ramagem na lista de difusão vermelha da Interpol
Foto: Felipe Sampaio/ STF

A Polícia Federal recebeu o pedido de prisão contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e avalia pedir a inclusão de na lista de Difusão Vermelha da Interpol. Com isso, ele seria considerado foragido internacional e poderia ser preso em outros países.
 

O parlamentar foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no processo da trama golpista. De acordo com monitoramento feito pela PF, ele deixou o país e está nos Estados Unidos. Sua prisão foi determinada pelo ministro da corte Alexandre de Moraes.
 

Durante a investigação da tentativa de golpe, Moraes já havia proibido Ramagem de deixar o Brasil e determinado que ele entregasse todos os seus passaportes, tanto nacionais como estrangeiros.
 

O Supremo também determinou a perda do mandato de deputado federal –o que, em tese, precisaria passar por uma análise Câmara dos Deputados, após o fim da possibilidade de recursos no julgamento.
 

Procurado após a ordem de prisão, o advogado de Ramagem, Paulo Cintra, disse que só recebeu a informação de que o cliente decidiu se ausentar do país nesta semana e que, por isso, não fará comentários por enquanto.
 

Na semana passada, ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados do chamado núcleo central da trama golpista tiveram recursos negados por Moraes, o que aproximou o início da execução da pena —especialistas citam a possibilidade de que isso ocorra a partir da semana que vem.
 

Diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo Bolsonaro, Ramagem foi condenado pela Primeira Turma do STF a 16 anos, um mês e 15 dias de prisão, em regime inicialmente fechado.
 

A PGR (Procuradoria-Geral da República) acusou o deputado de cometer cinco crimes, mas a Câmara dos Deputados, em embate com o Supremo, decidiu suspender parte da ação penal contra ele —a que tratava dos ilícitos que teriam sido cometidos após a diplomação dele como parlamentar, no caso, os diretamente ligados ao 8 de Janeiro.
 

Com isso, Ramagem foi julgado por tentativa de golpe de Estado, abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa armada.
 

Ele também foi acusado de ser um dos responsáveis por preparar o discurso de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas, no que seria a etapa inicial de um plano para manter o ex-presidente no comando do Palácio do Planalto mesmo em caso de uma eventual derrota nas eleições. Sua defesa negou todas as acusações, mas não obteve sucesso no STF.