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Notícia

Número de engenheiros cresce em 12 anos no Brasil, e o de domésticos diminui

Por Leonardo Vieceli | Folhapress

Número de engenheiros cresce em 12 anos no Brasil, e o de domésticos diminui
Foto: Divulgação / Draes

O número de engenheiros no Brasil aumentou 64,1% em um intervalo de 12 anos, ao sair de 308 mil em 2010 para 505 mil em 2022, apontam dados do Censo Demográfico divulgados nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 

Um movimento inverso ocorreu com os trabalhadores dos serviços domésticos em geral. Essa categoria diminuiu 43,1% no mesmo período, ao recuar de quase 5 milhões em 2010 para 2,8 milhões em 2022.
 

Em termos proporcionais, a alta dos engenheiros e a queda dos domésticos foram as maiores de uma lista com sete ocupações selecionadas pelo IBGE.
 

De 2010 para 2022, a população de 14 anos ou mais subiu 11,7% no país, de 148,3 milhões para 165,7 milhões. Já o número de trabalhadores ocupados da mesma faixa etária cresceu 7,7%, de 82,4 milhões para 88,7 milhões.
 

O aumento dos engenheiros ocorreu em meio a uma ampliação do acesso a universidades, embora o sistema educacional brasileiro ainda enfrente gargalos.
 

Dados do Censo publicados em fevereiro pelo IBGE indicaram que a parcela da população de 25 anos ou mais que tinha ensino superior completo avançou de 11,3% em 2010 para 18,4% em 2022.
 

Além dos engenheiros, os números de médicos (+47,3%) e advogados e juristas (+39,3%) também cresceram em 12 anos, de acordo com o recorte divulgado pelo instituto nesta quinta.
 

O IBGE ainda indicou altas nos contingentes de condutores de motocicletas (+53,3%) e de automóveis, táxis e caminhonetes (+45,6%).
 

Como o Censo mais recente é relativo a 2022, não capta toda a recuperação do mercado de trabalho no pós-pandemia. As restrições da crise sanitária haviam afetado profissões com dependência de atividades presenciais, como é o caso dos trabalhadores domésticos.
 

Além deles, apenas a categoria dos pedreiros também encolheu na lista selecionada pelo IBGE. Esse grupo diminuiu 1,2% em 12 anos, ao sair de 3 milhões em 2010 para 2,98 milhões em 2022.
 

Em termos absolutos, o maior crescimento da lista foi o dos condutores de automóveis, táxis e caminhonetes. A categoria ganhou 976 mil ocupados na passagem de 2010 (2,1 milhões) para 2022 (3,1 milhões). A ampliação coincide com o surgimento de aplicativos de transporte individual de passageiros.