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Ministro diz que situação do serviço público é insana e que Brasil precisa de reforma administrativa

Por Thiago Bethônico | Folhapress

Ministro diz que situação do serviço público é insana e que Brasil precisa de reforma administrativa
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), disse que o Brasil precisa urgentemente discutir uma reforma administrativa para acabar com situações que acontecem hoje no serviço público e que seriam "insanas".
 

Em fórum promovido pela revista Veja nesta segunda (18), o ministro foi questionado sobre os principais desafios para a infraestrutura nacional avançar e defendeu a reforma administrativa.
 

"O que eu não acho justo, às vezes tem um servidor que chega às 8h e trabalha até às 19h. Tem outro que pode chegar 9h30, às 11h30 sai para almoçar, volta às 15h, e 17h já sai. Chega no final do mês, ganham a mesma coisa. Eu acho que isso é insano. Acho que cabe uma reforma administrativa", afirmou.
 

Costa Filho disse ter muita admiração pelo servidor público brasileiro, que cumpre um papel estratégico para o país. "Mas é fundamental que a gente possa imprimir a meritocracia, ter bonificação, prestigiar os bons, prestigiar quem produz."
 

Segundo ele, a melhoria da governança pública aumentaria o interesse os investidores em projetos no país.
 

Outro fator apontado pelo ministro como barreira para o avanço da infraestrutura no Brasil é a ausência de projetos.
 

Para ele, é preciso haver um dialogo permanente do governo federal com a iniciativa privada, com o objetivo de criar uma grande carteria de projetos a serem oferecidos ao mercado internacional e nacional.
 

Apesar dos desafios, Costa Filho destacou que o Brasil passou por avanços relevantes nos últimos anos, citando a reforma tributária, que, na avaliação dele, vai trazer um ganho significativo para a consolidação das concessões no país.
 

Outro ponto positivo, segundo Costa Filho, é a expansão do crédito. "Estamos vivendo uma grande janela de crédito. Nos dois anos de governo, os quatro principais bancos públicos brasileiros já emprestaram mais que no governo anterior".